sexta-feira, setembro 30, 2005

Sinto que estamos num país parado, sem garra, sem vontade de viver, de crescer. Sinto que passamos a vida a desperdiçar o que de melhor temos, apenas porque vivemos a pensar naquilo que não temos. Sinto que poderíamos ir muito mais além, se trabalhássemos em conjunto. Mas cada vez a sociedade está mais centrada no eu. Quando muito, pensa-se em nós e na família próxima. Alguns ainda pensarão nos amigos. Colegas de trabalho e vizinhos, já não cabem nas nossas preocupações.

Jorge Morais

in 6 em 1 & algo +

quarta-feira, setembro 28, 2005

É melhor acender uma vela do que amaldiçoar a escuridão.

Confúcio

in Conversamos?!

quarta-feira, agosto 24, 2005

Portugal fez tudo errado, mas correu tudo bem

Esta é a conclusão de um relatório internacional recente sobre o desenvolvimento português.

Havia até agora no mundo, países desenvolvidos, subdesenvolvidos e em vias de desenvolvimento. Mas acabou de ser criada uma nova categoria: os países que não deveriam ser desenvolvidos. Trata-se de regiões que fizeram tudo o que podiam para estragar o seu processo de desenvolvimento e... falharam.

Hoje são países industrializados e modernos, mas por engano. Segundo a fundação europeia que criou esta nova classificação, no estudo a que o DN teve acesso, este grupo de países especiais é muito pequeno. Alias, tem mesmo um só elemento: Portugal.

A Fundação Richard Zwentzerg (FRZ), iniciou há uns meses um grande trabalho sobre a estratégia económica de longo prazo. Tomando a evolução global da segunda metade do século XX, os cientistas da FRZ procuraram isolar as razões que motivavam os grandes falhanços no progresso. O estudo, naturalmente, pensava centrar-se nos países em decadência. Mas, para grande surpresa dos investigadores, os mais altos índices de aselhice económica foram detectados em Portugal, um dos países que tinham também uma das mais elevadas dinâmicas de progresso.

Desconcertados, acabam de publicar, à margem da cimeira de Lisboa, os seus resultados num pequeno relatório bem eloquente, intitulado: "O País Que Não Devia Ser Desenvolvido".- O Sucesso Inesperado dos Incríveis Erros Económicos Portugueses. Num primeiro capítulo, o relatório documenta o notável comportamento da economia portuguesa no último meio século. "De 1950 a 2000, o nosso produto aumentou quase nove vezes, com uma taxa de crescimento anual sustentada de 4,5 por cento durante os longos 50 anos. Esse crescimento aproximou-nos decisivamente do nível dos países ricos. Em 1950, o produto de Portugal tinha uma posição a cerca de 35 por cento do valor médio das regiões desenvolvidas. Hoje ultrapassa o dobro desse nível, estando acima dos 70 por cento, apesar do forte crescimento que essas economias também registaram no período. Na generalidade dos outros indicadores de bem-estar, a evolução portuguesa foi também notável.

Temos mais médicos por habitante que muitos países ricos. A mortalidade infantil caiu de quase 90 por mil, em 1960, para menos de sete por mil agora. A taxa de analfabetismo reduziu-se de 40 por cento em 1950 para dez por cento.

Actualmente a esperança de vida ao nascer dos portugueses aumentou 18 anos no mesmo período. O relatório refere que esta evolução é uma das mais impressionantes, sustentadas e sólidas do século XX. Ela só foi ultrapassada por um punhado de países que, para mais, estão agora alguns deles em graves dificuldades no Extremo Oriente. Portugal, pelo contrário, é membro activo e empenhado da União Europeia, com grande estabilidade democrática e solidez institucional. Segundo a FRZ, o nosso país tem um dos processos de desenvolvimento mais bem sucedidos no mundo actual. Mas, quando se olha para a estratégia económica portuguesa, tudo parece ser ao contrário do que deveria ser. Segundo a Fundação, Portugal, com as políticas e orientações que seguiu nas últimas décadas, deveria agora estar na miséria. O nosso país não pode ser desenvolvido.Quais são os factores que, segundo os especialistas, criam um desenvolvimento equilibrado e saudável? Um dos mais importantes é, sem dúvida, a educação.

Ora Portugal tem, segundo o relatório, um sistema educativo horrível e que tem piorado com o tempo. O nível de formação dos portugueses é ridículo quando comparado com qualquer outro país sério. As crianças portuguesas revelam níveis de conhecimentos semelhante às de países miseráveis. Há falta gritante de quadros qualificados. É evidente que, com educação como esta, Portugal não pode ter tido o desenvolvimento que teve. Um outro elemento muito referido nas análises é a liberdade económica e a estabilidade institucional. Portugal tem, tradicionalmente, um dos sectores públicos mais paternalista, interventor e instável do mundo, segundo a FRZ. Desde o "condicionamento industrial" salazarista às negociações com grupos económicos actuais, as empresas portuguesas vivem num clima de intensa discricionariedade, manipulação, burocracia e clientelismo. O sistema fiscal português é injusto, paralisante e está em crescimento explosivo. A regulamentação económica é arbitrária, omni presente e bloqueante.

É óbvio que, com autoridades económicas deste calibre, diz o relatório, o crescimento português tinha de estar irremediavelmente condenado desde o início. O estudo da Fundação continua o rol de aselhices, deficiências e incapacidades da nossa economia. Da falta de sentido de mercado dos empresários e gestores à reduzida integração externa das empresas; da paralisia do sistema judicial à inoperância financeira; do sistema arcaico de distribuição à ausência de investigação em tecnologias. Em todos estes casos, e em muitos outros, a conclusão óbvia é sempre a mesma:Portugal não pode ser um país em forte desenvolvimento.

Os cientistas da Fundação não escondem a sua perplexidade. Citando as próprias palavras do texto: "Como conseguiu Portugal, no meio de tanta asneira, tolice e desperdício, um tal nível de desenvolvimento? A resposta, simples, é que ninguém sabe.

Há anos que os intelectuais portugueses têm dito que o País está a ir por mau caminho. E estão carregados de razão. Só que, todos os anos, o País cresce mais um bocadinho. "A única explicação adiantada pelo texto, mas que não é satisfatória, é a incrível capacidade de improvisação, engenho e "desenrascanço" do povo português.

No meio de condições que, para qualquer outra sociedade, criariam o desastre, os portugueses conseguem desembrulhar-se de forma incrível e inexplicável."O texto termina dizendo:

"O que este povo não faria se tivesse uma estratégia certa?".

João César das Neves

terça-feira, março 15, 2005

Você faz o que gosta???

Na hora de escolher sua profissão, pense bem. Será que vale a pena trabalhar sem prazer???

Hoje em dia, o mercado de trabalho está cada vez mais competitivo. Por esse motivo, os profissionais precisam se especializar na área em que atuam, mostrando um diferencial, um destaque e se sobressaindo como um profissional de sucesso. Mas, por outro lado, surge a pergunta: você gosta do que faz???

Se você não está satisfeito com o seu trabalho, fica mais difícil competir. Muitas pessoas procuram uma profissão que traz um retorno financeiro bom, ou então fazem um certo curso porque “o pai tem o sonho que seu filho seja um médico”, por exemplo. Mas, se isso não é o que realmente a pessoa quer fazer, ela será feliz na profissão que “escolheu”???

A pessoa que não se encontra na profissão, não consegue dar o melhor de si, porque isso não lhe dá prazer. Conseqüentemente, ela não faz um bom trabalho, não tem um bom reconhecimento e acaba se tornando um péssimo profissional. E isso compensa???

A felicidade não está só no dinheiro e sim, em fazer as coisas de que se gosta. Um bom profissional é aquele que é feliz no que faz, porque é motivado a trabalhar. Assim, o serviço rende e se torna um prazer e não um dever.

Pense bem o que você quer para sua vida, ser um profissional frustrado ou um profissional de qualidade. Procure fazer o que lhe dê prazer. Por mais que isso não lhe traga um retorno financeiro agora, você terá um retorno futuro. Primeiro, descubra o que você gosta de fazer e depois se aperfeiçoe naquilo que você escolheu.

por Karin Menegalli


Publicado no site KMA Marketing Integrado

O sucesso do trabalho em equipa

Como o trabalho em equipe faz a diferença em empresas bem-sucedidas

A partir de um livro que estava lendo esses dias, “A quinta disciplina” (Peter Senge), comecei a fazer algumas reflexões sobre o tema trabalho em equipe.

Aprendemos, desde muito cedo, a fragmentar os problemas, dando a impressão de que isso os torna mais fáceis, porém, não conseguimos perceber que deste modo perdemos a noção intrínseca de conexão com o todo.

É necessário acabarmos com a idéia de que o mundo é formado por forças individuas, pois, somente desse jeito poderemos construir “organizações que aprendem”. Organizações nas quais as pessoas expandem continuamente sua capacidade de criar os resultados que realmente desejam. Onde estimulem padrões de pensamentos novos e abrangentes. Onde o desejo coletivo ganhe liberdade e onde as pessoas aprendem continuamente a aprender juntas, para que juntas cresçam.

O mundo está cada vez mais interligado e os negócios mais complexos e dinâmicos. O trabalho precisa ligar-se em profundidade com a empresa. Simplesmente não é mais possível encontrar soluções na alta gerência e fazer com que todos os outros sigam as ordens do “grande estrategista”. As organizações, que realmente querem ser bem sucedidas. Terão que descobrir como cultivar nas pessoas o comprometimento e a capacidade de aprender em todos os níveis da organização terão que ter um objetivo comum maior do que os objetivos individuais e, assim, gerar resultados extraordinários.

A disciplina da aprendizagem em equipe começa pelo diálogo (em grego dia-logos significa o livre fluxo de significado em um grupo, permitindo novas idéias e percepções que os indivíduos não conseguiriam ter sozinhos) estimulando a capacidade dos membros de deixarem de lado as idéias preconcebidas e participarem de um verdadeiro “pensar em conjunto”.

É interessante observar que muitas culturas “primitivas” , como a dos índios norte-americanos, preservaram a prática do diálogo, mas essa prática se perdeu quase que totalmente na sociedade moderna. Hoje, os princípios e as práticas do diálogo estão sendo redescobertos e inseridos em um contexto contemporâneo.

A disciplina do diálogo envolve também o reconhecimento dos padrões de interação que dificultam a aprendizagem nas equipes. Os padrões de defesa freqüentemente são enraizados na forma de operação da equipe. Se não forem detectados, minam a aprendizagem. Se percebidos e trazidos à tona de forma criativa, podem realmente acelerar a aprendizagem. E essa aprendizagem em equipe é vital, pois as equipes, e não os indivíduos, são a unidade de aprendizagem fundamental nas organizações modernas. Eis um ponto crucial: se as equipes não tiverem capacidade de aprender, a organização não a terá.

As pessoas têm o costume de se identificarem pelo seu cargo. Por exemplo, quando alguém pergunta a uma pessoa o que ela faz para viver, a maioria descreve as tarefas que executa no dia-a-dia, e não o propósito maior da empresa onde trabalha. A maioria se vê dentro de um “sistema” sobre o qual tem pouca ou nenhuma influência. Elas “fazem seu trabalho”, dedicam seu tempo e tentam conviver com forças sobre as quais não exercem controle algum.

Conseqüentemente, tendem a considerar suas responsabilidades limitadas às fronteiras do próprio cargo.

Quando as pessoas na organização se concentram exclusivamente no cargo que ocupam, elas têm pouco senso de responsabilidade em relação aos resultados da interação de todos os outros cargos.

Se nos concentramos apenas no cargo que ocupamos, não conseguimos enxergar como nossas ações se estendem além dessas fronteiras. Quando as conseqüências acabam retornando e nos prejudicando, interpretamos incorretamente esses novos problemas como se fossem provocados por causas externas.

São por esses motivos que as pessoas precisam aprender a trabalhar em equipe, pois a principal característica de uma equipe relativamente desalinhada é o desperdício de energia. Os indivíduos podem dar tudo de si, mas seus esforços não se traduzem eficientemente como esforço da equipe. Por outro lado, quando uma equipe se torna mais alinhada surge uma unicidade de direção, e as energias dos indivíduos se harmonizam. Há menos desperdício de energia. Na verdade, desenvolve-se um propósito comum, uma visão compartilhada, e a compreensão de como complementar os esforços dos outros. Os indivíduos não sacrificam seus interesses pessoais em prol da visão maior do grupo; ao contrário, a visão compartilhada torna-se uma extensão de suas visões pessoais. Na verdade, o alinhamento é a condição necessária para que o empowerment do indivíduo gere o empowerment de toda a equipe. O empowerment do indivíduo, quando o nível de alinhamento é relativamente baixo, agrava o caos e dificulta ainda mais a gerência da equipe.

A aprendizagem em equipe é o processo de alinhamento e desenvolvimento da capacidade da equipe de criar os resultados que seus membros realmente desejam. Ela se baseia na disciplina do desenvolvimento da visão compartilhada, e também no domínio pessoal, pois as equipes talentosas são compostas de indivíduos talentosos. No entanto, visão compartilhada e talento não bastam. O mundo está repleto de equipes com indivíduos talentosos que compartilham uma visão durante algum tempo, mas que não conseguem aprender.

Hoje, quase todas as decisões importantes são tomadas em equipe, seja diretamente ou através da necessidade de equipes para traduzir as decisões individuais em ação. Os feitos da equipe podem definir o tom e estabelecer um padrão para a aprendizagem conjunta de toda a organização.

Um exemplo simples de trabalho em equipe é o vôo dos gansos. Quando está se aproximando o inverno, os gansos migram para um lugar mais quente, para fugir do frio. Eles se dividem em equipes e voam em formação V. O “ganso líder” dita o ritmo do vôo, assim, os demais seguem seu ritmo. E com o passar do tempo, o “ganso líder” vai para o último lugar da fila para poder descansar e um outro ganso toma seu lugar. Desse modo, eles conseguem atingir o objetivo, com uma maior eficiência.

por Tatiane Pocai


Publicado no site KMA Marketing Integrado

sábado, fevereiro 26, 2005

São precisos 60 anos e não 9 meses para fazer um homem

Ademar Santos do Abnoxio a recordar Malraux num comentário a um post no Professorices.

domingo, fevereiro 06, 2005

Anti-corpos contra a inveja

Ser-se humilde e trabalhar. Trabalhar com prazer.

in O Fio de Ariana

segunda-feira, janeiro 03, 2005

Esboços Estruturantes

É comum nesta época do ano começarmos a fazer o balanço do ano cessante e a sonharmos com o ano que se inicia. Chegamos ao ponto de atribuir prémios ou distinções a personalidades que marcaram o ano e a estimar através de uma ciência que desconheço, o seu futuro e o trajecto que farão. Mas e as questões de fundo? Nunca as enunciamos ou esboçamos em sonho. Nunca paramos para pensar nos hábitos ou raízes de fundo que nos afectam e que podemos ainda mudar ou melhorar!

Provavelmente se eu fosse da área das finanças, estava contente por se ter cumprido o limite do défice e iria desejar que em 2005 se conseguisse novamente. Mas de que servia a longo prazo?

Pensemos. È logicamente importante assegurar que os 3% impostos pela União Europeia sejam cumpridos, de modo a que os fundos comunitários e os benefícios não sejam cortados. Nesse sentido é extraordinária a preocupação em corresponder com os compromissos assumidos, mostrando assim responsabilidade, rigor e seriedade. Mas não seria, numa perspectiva de fundo, desejável ter antes 0% de défice ou até um ano superavit, isto é, com lucro? É que 3% do PIB como prejuízo é demasiado e nenhuma carteira aguenta anos disto! Será que não enraizámos demasiado a cota ou percentagem colocada por Bruxelas? Não está já na altura de pensarmos em realizar lucro ou pelo menos em pagar as despesas?

Entre aqueles que não cumprem e os que cumprem a meta dos 3%, prefiro os cumpridores. Mas dentro dos cumpridores, prefiro aqueles que não geram qualquer défice! Mesmo que para isso as medidas a tomar sejam extremamente impopulares…é o futuro que está em causa!

No fundo o que apenas pretendo transmitir é que em 2005 os desejos assentem em algo palpável, prometedor e real, nem que para isso se transplantem raízes, mudem mentalidades ou morram velhos hábitos!

Por exemplo, de que serve dissimular a nossa indignação perante determinados prestadores de serviços que pertencem à economia paralela e praticam preços inflacionados, só porque são difíceis de encontrar, têm pouca disponibilidade e o seu trabalho é-nos extremamente precioso? Porque não exigimos em 2005 que passe a existir de forma palpável e real, uma tabela de preços para prestadores de pequenos serviços pontuais aos quais já nos habituámos a pagar demasiado e sem factura ou recibo em troca? Parar de alimentar a economia paralela deverá começar por nós, exigindo através de um pequeno gesto de pedido de factura, que esta ameaça à sustentabilidade termine! Lamentável é que, quando Bagão Félix referiu tal ideia, tenha sido considerado um ponto alto de humor! Falo de 22% do PIB que têm de ver os seus dias contados, para que se fale de um futuro que não esteja assente em artifícios deste género!

Um futuro que não esteja edificado, tal castelo em risco de desmoronamento, como aconteceu aquando do aumento de milhares de trabalhadores na função pública que se deu de Mário Soares a Guterres passando por Cavaco Silva. Quando não se justifica tal medida e não se verifica melhorias de serviços, de que serve aumentar as despesas públicas e a máquina do estado? Serve propósitos eleitorais?

Mais tarde ou mais cedo terá de ser encarada a realidade e quanto mais tarde, mais dura ela será!

Outro costume instituído mas que tem de ser revisto ou deveria ser actualizado, está relacionado com a “livre circulação europeia”. É um termo e um desígnio que compreendo e estímulo, mas deveria ser equacionado os benefícios que “os suspeitos do costume” auferem. Convinha por variadíssimas razões, sobretudo por algumas que marcaram 2004, controlar mais as fronteiras e a forma como são transpostas. As experiências nem todas resultam bem e não é por já nos termos acostumado a elas que passam a ter carácter vitalício.

Por fim e tendo em conta o ano que se inicia, convém deixar bem patente uma ideia de fundo, que também se enraizou de forma errada e deverá ter a atenção de todos. É necessário ou aconselhável acabar com o objectivo de sermos “redondos”. O país, a sociedade e cada individuo que a compõe, tem de se definir, tem de assumir com convicção as suas ideias e deixar de viver tentando agradar a gregos e a troianos só porque dá menos trabalho ou preocupação. É necessário trabalhar em prol do bem comum, mas é ainda mais importante, assumir divergências para discutir e encontrar as convergências. Não somos todos iguais, uns têm de se mostrar de direita, outros de esquerda, uns progressistas, outros conservadores, uns ateus, outros crentes, mas acima de tudo tem de haver confrontos de ideias, eleitores informados e participação social.

Definitivamente encerrar o capítulo de que “são todos iguais, não vale a pena votar ou participar porque são todos iguais…”

Há que distinguir as diferenças, há que primar pela cultura da informação e acompanhamento da vida política. Só assim se mudará e melhorará um país. Só assim acabaremos com raízes artificiais e incompreensivelmente persistentes. Só assim os desejos para 2005 farão sentido e se sentirão nos anos seguintes!

Por JOÃO MARIA CONDEIXA
Axónios Gastos

Fonte: Notícias Alentejo